Resenha feita pela Lúcia!
Título: A Elite
Autor: Kiera Cass
Editora: Marcador
Editora: Marcador
Páginas: 290
Ano: 2015
Sinopse:
A Seleção começou com 35 raparigas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon esta mais feroz do que nunca. Só uma se casará com o príncipe Maxon e será coroada princesa de Illéa.
Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Quando ela está com Maxon, é arrebatada por esse novo romance de tirar o fôlego, e não consegue imaginar-se com mais ninguém. Mas sempre que vê o seu ex-namorado Aspen no palácio, a trabalhar como guarda e esforçando-se para a proteger, ela sente que é nele que está o seu conforto, dominada pelas memórias da vida que eles planearam ter juntos.
America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida na sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer - e ela está prestes a perder a sua chance de escolher. E justo quando America tem a certeza de que fez a sua escolha, uma perda devastadora faz com que as suas dúvidas retornem. E enquanto ela se esforça para decidir o seu futuro, rebeldes violentos, determinados a derrubar a monarquia, estão se fortalecendo - e os seus planos podem destruir as chances de qualquer final feliz.
A Seleção começou com 35 raparigas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon esta mais feroz do que nunca. Só uma se casará com o príncipe Maxon e será coroada princesa de Illéa.
Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Quando ela está com Maxon, é arrebatada por esse novo romance de tirar o fôlego, e não consegue imaginar-se com mais ninguém. Mas sempre que vê o seu ex-namorado Aspen no palácio, a trabalhar como guarda e esforçando-se para a proteger, ela sente que é nele que está o seu conforto, dominada pelas memórias da vida que eles planearam ter juntos.
America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida na sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer - e ela está prestes a perder a sua chance de escolher. E justo quando America tem a certeza de que fez a sua escolha, uma perda devastadora faz com que as suas dúvidas retornem. E enquanto ela se esforça para decidir o seu futuro, rebeldes violentos, determinados a derrubar a monarquia, estão se fortalecendo - e os seus planos podem destruir as chances de qualquer final feliz.
Autora:
Cresceu na Carolina do Sul e é formada em História pela Universidade de Radford.
Atualmente, vive com a sua família em Christiansburg, na Virginia, EUA.
A trilogia A Seleção colocou-a no primeiro lugar da lista de livros mais vendidos do The New York Times.
Kiera beijou cerca de catorze rapazes na sua vida.
Nenhum deles era um príncipe. Nos tempos livres, gosta de ler, dançar, fazer vídeos e comer quantidades excessivas de bolos.
Opinião:
America sempre teve a certeza do seu amor por Aspen e nunca duvidou de que ficariam juntos para sempre. Mas quando se tornou uma Selecionada e passou a conviver de perto com o príncipe Maxon e ver algumas verdades ocultas de Illéa, ela passa a questionar-se se poderia ser ou não uma princesa boa o suficiente. Após ataques de rebeldes ao palácio real, a Seleção tornou-se mais feroz e agora só restam seis raparigas que compõe a chamada Elite. Os laços entre as raparigas estão a estreitar-se, porém, a rivalidade tornou-se ainda mais latente já que todas querem mostrar para o Maxon o quanto elas são merecedoras do seu amor. Confusa sobre o que sente, ela não sabe se deve dar uma chance ao seu coração de conhecer o príncipe ou se deve lutar para ter o futuro que sempre sonhou com Aspen. E nessa confusão, acontecimentos chocantes podem determinar o seu futuro de modo irrevogável.
Maxon sabe que a qualquer momento terá que escolher uma das Selecionadas, mas ainda havia um tempo para conhecê-las melhor e ele devia dar essa chance ao seu coração mesmo que ele batesse por America. Ainda mais quando a sua relação com ela era tão confusa. Se em momentos ele podia sentir o amor dela por ele, em outros ela agia como se ele fosse alguém que não valesse a pena. Entretanto, além das preocupações que envolvia a Elite, havia outro problemas maiores a serem resolvidos, como os constantes ataques de rebeldes ao palácio, por exemplo. Nervoso com a pressão realizada por esses grupos, o seu pai está cada vez mais rígido e com atitudes cada vez mais arbitrárias. Não que ele pudesse esperar algo diferente, já que desde cedo aprendeu a lidar com a arrogância do rei. Determinado a encontrar uma maneira de aplacar os ânimos dentro e fora do castelo, Maxon pode escolher um caminho que o distancie de America.
Se A Seleção deixou-me totalmente rendida a história escrita por Kiera Cass, em A Elite a situação foi diferente. Com um ritmo de escrita ainda fluido, o que mais me incomodou neste livro foi justamente o que mais amei no primeiro: as personagens. Se antes me encantei com a maneira de America encarar os desafios da sua nova vida, só pude sentir-me extremamente incomodada com a sua postura neste segundo volume. Irritadiça, incoerente e impulsiva, faltou na America muito do controlo que me fez admirá-la. Entendo que os seus sentimentos confusos tenham contribuído para isso, mas invés de procurar resolver os problemas e redimir as suas dúvidas, ela caminhava em círculos sem se posicionar. Ela jogava toda a responsabilidade de decidir para Maxon e Aspen porque tinha medo de tomar a decisão errada e acabar sozinha no final. A sua preocupação a volta dos cuidados para não perder nem um dos dois incomodou-me demasiado e acabou destruindo a imagem que eu tinha dela.
Diferente do primeiro livro, outras personagens passam a ganhar destaque na história. A Kriss e a Celeste foram as Selecionadas que mais apareceram e podemos observar em cada uma delas coisas que no primeiro momento passaram despercebidas. Um dos principais pontos em relação ao Maxon que foi possível ver em A Elite foi a sua maneira diplomática de tentar resolver os problemas. Um contraponto ao modo de agir de America que deixou-me apaixonada pelo príncipe. A sua postura diante de momentos decisivos mostrou o quão forte ele era e como tinha capacidade para tornar-se o rei que Illéa precisava. Conhecemos também alguns segredos do seu passado que dizem muito sobre ele, além disso, a autora mostra um pouco mais da sua atuação no cenário político e os planos que ele tem para resolver o problema dos rebeldes.
Não acho que estou sendo injusta ao dizer que este é o livro mais fraco da trilogia. Ainda mais quando tenho tão claro na minha mente todas as birras e atitudes irracionais de America.
Sendo bem sincera, ela é o maior problema de A Elite, já que em relação as restantes personagens pude ver uma coerência muito maior nos seus pensamentos e ações. Distinguir todos estes defeitos não me fez parar com a leitura de A Seleção, pois apesar de ter recebido um grande spoiler a respeito do final da trilogia, a curiosidade de saber como tudo encaixaria no final foi maior e assim que eu terminei este título fui correndo pegar em A Escolha. E olha, posso dizer que suportar a America aqui valei a pena quando finalmente pude conferir o que a autora preparou para os seus leitores no volume final desta trilogia distópica.
America sempre teve a certeza do seu amor por Aspen e nunca duvidou de que ficariam juntos para sempre. Mas quando se tornou uma Selecionada e passou a conviver de perto com o príncipe Maxon e ver algumas verdades ocultas de Illéa, ela passa a questionar-se se poderia ser ou não uma princesa boa o suficiente. Após ataques de rebeldes ao palácio real, a Seleção tornou-se mais feroz e agora só restam seis raparigas que compõe a chamada Elite. Os laços entre as raparigas estão a estreitar-se, porém, a rivalidade tornou-se ainda mais latente já que todas querem mostrar para o Maxon o quanto elas são merecedoras do seu amor. Confusa sobre o que sente, ela não sabe se deve dar uma chance ao seu coração de conhecer o príncipe ou se deve lutar para ter o futuro que sempre sonhou com Aspen. E nessa confusão, acontecimentos chocantes podem determinar o seu futuro de modo irrevogável.
Maxon sabe que a qualquer momento terá que escolher uma das Selecionadas, mas ainda havia um tempo para conhecê-las melhor e ele devia dar essa chance ao seu coração mesmo que ele batesse por America. Ainda mais quando a sua relação com ela era tão confusa. Se em momentos ele podia sentir o amor dela por ele, em outros ela agia como se ele fosse alguém que não valesse a pena. Entretanto, além das preocupações que envolvia a Elite, havia outro problemas maiores a serem resolvidos, como os constantes ataques de rebeldes ao palácio, por exemplo. Nervoso com a pressão realizada por esses grupos, o seu pai está cada vez mais rígido e com atitudes cada vez mais arbitrárias. Não que ele pudesse esperar algo diferente, já que desde cedo aprendeu a lidar com a arrogância do rei. Determinado a encontrar uma maneira de aplacar os ânimos dentro e fora do castelo, Maxon pode escolher um caminho que o distancie de America.
Se A Seleção deixou-me totalmente rendida a história escrita por Kiera Cass, em A Elite a situação foi diferente. Com um ritmo de escrita ainda fluido, o que mais me incomodou neste livro foi justamente o que mais amei no primeiro: as personagens. Se antes me encantei com a maneira de America encarar os desafios da sua nova vida, só pude sentir-me extremamente incomodada com a sua postura neste segundo volume. Irritadiça, incoerente e impulsiva, faltou na America muito do controlo que me fez admirá-la. Entendo que os seus sentimentos confusos tenham contribuído para isso, mas invés de procurar resolver os problemas e redimir as suas dúvidas, ela caminhava em círculos sem se posicionar. Ela jogava toda a responsabilidade de decidir para Maxon e Aspen porque tinha medo de tomar a decisão errada e acabar sozinha no final. A sua preocupação a volta dos cuidados para não perder nem um dos dois incomodou-me demasiado e acabou destruindo a imagem que eu tinha dela.
Diferente do primeiro livro, outras personagens passam a ganhar destaque na história. A Kriss e a Celeste foram as Selecionadas que mais apareceram e podemos observar em cada uma delas coisas que no primeiro momento passaram despercebidas. Um dos principais pontos em relação ao Maxon que foi possível ver em A Elite foi a sua maneira diplomática de tentar resolver os problemas. Um contraponto ao modo de agir de America que deixou-me apaixonada pelo príncipe. A sua postura diante de momentos decisivos mostrou o quão forte ele era e como tinha capacidade para tornar-se o rei que Illéa precisava. Conhecemos também alguns segredos do seu passado que dizem muito sobre ele, além disso, a autora mostra um pouco mais da sua atuação no cenário político e os planos que ele tem para resolver o problema dos rebeldes.
Não acho que estou sendo injusta ao dizer que este é o livro mais fraco da trilogia. Ainda mais quando tenho tão claro na minha mente todas as birras e atitudes irracionais de America.
Sendo bem sincera, ela é o maior problema de A Elite, já que em relação as restantes personagens pude ver uma coerência muito maior nos seus pensamentos e ações. Distinguir todos estes defeitos não me fez parar com a leitura de A Seleção, pois apesar de ter recebido um grande spoiler a respeito do final da trilogia, a curiosidade de saber como tudo encaixaria no final foi maior e assim que eu terminei este título fui correndo pegar em A Escolha. E olha, posso dizer que suportar a America aqui valei a pena quando finalmente pude conferir o que a autora preparou para os seus leitores no volume final desta trilogia distópica.
Boa leitura!
Até ao próximo post!
Sem comentários:
Enviar um comentário