Resenha feita pela Lúcia!
Título: A Escolha
Páginas: 293
Ano: 2015
Sinopse:
A Seleção mudou a vida de trinta e cinco raparigas para sempre. E agora, chegou a hora de uma ser escolhida. America nunca sonhou que iria chegar perto da coroa ou do coração do Príncipe Maxon. Mas à medida que a competição se aproxima do final e as ameaças de fora das paredes do palácio tornam-se mais perigosas, América percebe o quanto ela tem a perder e quanto ela terá que lutar para o futuro que ela quer. Desde a primeira página de A Seleção, este bestseller #1 do New York Times capturou os corações dos leitores e os levou numa viagem cativante... Agora, em A Escolha, Kiera Cass oferece uma conclusão satisfatória e inesquecível, que vai manter os leitores suspirando sobre este eletrizante conto de fadas, muito depois da última página ser virada.
Autora:
Cresceu na Carolina do Sul e é formada em História pela Universidade de Radford.
Atualmente, vive com a sua família em Christiansburg, na Virginia, EUA.
A trilogia A Seleção colocou-a no primeiro lugar na lista de livros mais vendidos do The New York Times.
Kiera beijou cerca de quatorze rapazes na sua vida. Nenhum deles era um príncipe.
Nos tempos livres gosta de ler, dançar, fazer vídeos e comer quantidades excessivas de bolos.
Opinião:
Contem alguns spoilers!
Se não conheces a trilogia A Seleção eis o que precisas de saber: primeiro, trata-se de uma trama distópica; segundo, o governo é monarca e a população é dividida em castas relacionadas com a posição e a classe social do indivíduo; e terceiro e mais importante, para manter a estagnação populacional o regente usa o artifício de escolher as suas futuras rainhas por meio de um reality show, um programa de televisão que une trinta e cinco raparigas motivadas a conquistar o coração do príncipe e que, como representantes do povo, fazem o público acompanhar com ânimo e esperança o processo de escolha da esposa do futuro rei. Sendo assim, no primeiro volume da trilogia, ou seja em A Seleção, conhecemos mais sobre estes jovens, sobre o príncipe e a sua família, e vemos surgir um triângulo amoroso extremamente perigoso. Já no segundo livro, A Elite, observamos o número de raparigas ser reduzido drasticamente, o romance oscilar entre certo e errado, e passamos a compreender um pouco mais sobre o sistema político desigual que rodeia a Seleção. Porém, é no terceiro e último livro que esperamos pelas maiores revelações da trilogia, é neste volume que a autora promete evitar todas as nossas dúvidas e, finalmente, revelar quem será a grande escolhida do príncipe.
Suspense, ação, romance, mortes inesperadas e emoções à flor da pele - é simplesmente impossível não se render a este desfecho!
O último volume de uma série sempre é arriscado. Para um autor deve ser complicado finalizar uma trama, mas para um leitor é ainda mais angustiante saber que nestas últimas páginas todos os seus questionamentos devem ser devidamente respondidos. E antes de qualquer coisa devo dizer, por mais que A Escolha seja incrível, a Kiera Cass não respondeu a todas as minhas dúvidas. O facto é que amei este livro e encantei-me com o final, mas ainda assim observei vários pontos que falharam no decorrer da história. Alguns podem concordar, outros irão discordar, mas senti que em muitos momentos a autora deixou de explicar e justificar certas ações tomadas pelos protagonistas, ou de detalhar com mais profundidade o luto e as guerras políticas relatadas no decorrer da trama, e até mesmo (o que de facto mais me incomodou) preferiu usar a morte como uma aliada na resposta de perguntas que ela não soube e/ou não teria tempo para explicar. Então, sim, eu não achei o livro perfeito, mas confesso que mesmo assim emocionei-me, envolvi-me e apaixonei-me por esta história. E essa é a grande questão da escrita da Kierra Cass, ela pode não ser perfeita quando comparada com a narrativa de outros autores distópicos, mas ela é tão emocionalmente intensa e envolvente que os pormenores passam despercebidos e tornam-se irrelevantes. Em suma, tudo o que realmente importa é com quem o príncipe fica e como essa escolha influencia a estrutura do seu governo.
Sem dúvida um dos pontos altos deste livro foi a distopia. Como já disse, nos outros volumes o foco estava mais direcionado ao romance e a convivência das participantes de A Seleção, contudo em A Escolha a trama torna-se mais ousada e ganha uma densa carga de ação. Foi surpreendente o rumo tomado pela autora, a sua solução foi rápida e logo no começo da história se viu isso, sendo desenvolvida aos poucos e com o auxílio de novas personagens extremamente importantes para o desfecho final da obra. E o mais admirável é que a America, a nossa personagem principal, ainda com as suas limitações pode participar desta batalha política. Aqui, saliento para o facto de que a jovem não pode ser comparada com as raparigas distópicas criadas ou condicionadas para a batalha; a America é dona de uma personalidade forte e de um coração bondoso que se compadece pelos mais necessitados, contudo ela tem consciência das suas privações e ajuda da melhor maneira que pode. Assim, a narrativa tem ação, mas de uma forma delimitada a quem está dentro de um castelo, rodeada de segredos, muros e deveres políticos. O que, confesso, deixa tudo mais estranho.
No geral foi um belo final, digno de choro e sorrisos idiotas. E mesmo que eu ainda ache que a autora tenha pecado em algumas explicações, não mudaria a alegria gerada pelo último capítulo, nem que me pagassem um milhão de euros. Foi tudo tão incrivelmente surpreendente e romântico que vai deixar saudade. Muita saudade.
O mundo pós guerra foi divido em castas, conforme a posição social, o quão rico se é e qual é a sua real vocação. E todas estas castas são governadas pela família real de Illéa. E como de costumo, quando o herdeiro do trono completa a maioridade, ele precisa casar. Mas, com o intuito de manter o povo fiel, o próximo rei ou rainha casa-se sempre com um plebeu. Só que para isso acontecer, é feita a Seleção.
No caso, o príncipe herdeiro é Maxon e ele precisa escolher entre as 35 raparigas de diversas castas, com qual delas quer se casar. É claro que nada é tão simples, não é só a opinião de Maxon que conta, são diversas provas, a opinião do povo e a interferência do Rei...
Mas, em A Escolha, Maxon já passou por tudo isso, agora são apenas quatro raparigas, America, Kriss, Celeste e Elise, e ele precisa escolher entre elas qual será a próxima princesa de Illéa.
É claro que America Singer, a nossa protagonista, é a favorita de Maxon, mas ela também tem um antigo relacionamento com Aspen, que detalhe: Maxon não sabe. E agora Aspen também é guarda do castelo e o coração de America esta dividida entre eles e ela precisa (e quer muito, mas muito mesmo, porque ela pede isso a toda a hora) de tempo para decidir o que quer da vida.
Mas, Maxon precisa decidir a sua vida, esta é a única chance que ele tem de ser feliz, ou não, e o facto de America estar indecisa quanto ao que quer da vida faz com que ele comece a prestar mais atenção nas outras selecionadas.
E essa pessoa é Kriss, a favorita do povo e a personificação da princesa perfeita. E é a partir do momento que percebe que Maxon pode estar inclinado a escolher Kriss invés dela, é que America vai perceber que precisa decidir se ela quer sair da competição e esperar por Aspen. Ou, deixar de lado todas as suas duvidas e incertezas e realmente lutar por Maxon e assumir a sua posição como monarca de Illéa.
Sobre este livro, então, eu não posso falar muito pois como eu sou #TeamMaxon assumida... nunca se sabe a hipótese de eu colocar aqui um grande spoiler.
Enfim, vamos falar de America, pois a America é uma pessoa revoltante, extremamente complexa e irritante. Quem aqui leu os livros anteriores e que ficou com raiva dela pela indecisão e a falta de atitude... Só uma coisa a dizer: PIORA, e muito. Não na parte de indecisão, pois ela começa o livro já com a certeza de com quem ela quer ficar, mas a falta de noção é algo visível, mas apesar de tudo, ela torna-se uma personagem adorável quando coloca a vida por quem realmente quer.
Vamos ter aqui também muito mais sobre os rebeldes e ataques mais frequentes do pessoal que quer a destruição das castas, e America vai estar no centro disso.
Vamos conhecer um pouquinho mais sobre as outras selecionadas, principalmente Kriss, ela vai estar bem mais próxima do nosso amado príncipe e também de Celeste, a mais decidida e competitiva entre as selecionadas, que vai estar um pouco mais próxima de Aspen. Então, quando America, vê os seus dois homens tomando os seus rumos, sem ela por sinal, então enfim, ela vai tomar uma atitude.
Já Aspen, bem, ele continua tão insignificante quanto antes, uma personagem que não adiciona muito, mas que vai ser bastante ativo na trama.
E o mais importante de todos, vamos ter Maxon, o príncipe mais encantador de todos os tempos. Este sim vai estar bastante diferente do que estamos acostumados, ele vai estar sombrio e bastante decidido a conseguir a sua princesa, mesmo que ela não seja a America. Ele também vai estar estabelecido na sua posição de futuro governante. É visível o crescimento emocional e da personalidade da personagem. Maxon vai ser o centro de tudo em A Escolha, então, para quem é do #TeamMaxon, segurem os corações.
Também está perceptível o crescimento de Kiera Cass como escritora. Mas, eu particularmente achei o final um tanto quanto apreçado apressado. Imaginem quase esperar quase 3 anos, para saber qual seria a escolha de Maxon e no final ter o casamento resumido em um capítulo e sem lua de mel, é revoltante. Mas, não que falte algo, o livro termina bem e com quase todas as pontas amarradas, a não ser, é claro, a situação dos rebeldes, que é uma parte da trama pouco desenvolvida também, e que deixa o leitor bastante curioso e no final, sem uma resposta.
Eu sei que estou a estender-me demais, mas vamos falar um pouco sobre o livro físico. Perfeição, é a palavra que define. A capa é maravilhosa, e o tom branco é perfeito para esta ansiedade sobre quem vai ser a noiva. A diagramação também está impecável, sem erros de revisão aparente, fonte agradável para leitora e páginas amareladas.
Enfim, eu preciso deixar claro que, indiferente do final ser do meu agrado ou não, coisa que eu não posso dizer, vamos ter um casamento lindo, que de um modo ou de outro, vai ser bom para todo o mundo.
Atualmente, vive com a sua família em Christiansburg, na Virginia, EUA.
A trilogia A Seleção colocou-a no primeiro lugar na lista de livros mais vendidos do The New York Times.
Kiera beijou cerca de quatorze rapazes na sua vida. Nenhum deles era um príncipe.
Nos tempos livres gosta de ler, dançar, fazer vídeos e comer quantidades excessivas de bolos.
Opinião:
Contem alguns spoilers!
Se não conheces a trilogia A Seleção eis o que precisas de saber: primeiro, trata-se de uma trama distópica; segundo, o governo é monarca e a população é dividida em castas relacionadas com a posição e a classe social do indivíduo; e terceiro e mais importante, para manter a estagnação populacional o regente usa o artifício de escolher as suas futuras rainhas por meio de um reality show, um programa de televisão que une trinta e cinco raparigas motivadas a conquistar o coração do príncipe e que, como representantes do povo, fazem o público acompanhar com ânimo e esperança o processo de escolha da esposa do futuro rei. Sendo assim, no primeiro volume da trilogia, ou seja em A Seleção, conhecemos mais sobre estes jovens, sobre o príncipe e a sua família, e vemos surgir um triângulo amoroso extremamente perigoso. Já no segundo livro, A Elite, observamos o número de raparigas ser reduzido drasticamente, o romance oscilar entre certo e errado, e passamos a compreender um pouco mais sobre o sistema político desigual que rodeia a Seleção. Porém, é no terceiro e último livro que esperamos pelas maiores revelações da trilogia, é neste volume que a autora promete evitar todas as nossas dúvidas e, finalmente, revelar quem será a grande escolhida do príncipe.
Suspense, ação, romance, mortes inesperadas e emoções à flor da pele - é simplesmente impossível não se render a este desfecho!
O último volume de uma série sempre é arriscado. Para um autor deve ser complicado finalizar uma trama, mas para um leitor é ainda mais angustiante saber que nestas últimas páginas todos os seus questionamentos devem ser devidamente respondidos. E antes de qualquer coisa devo dizer, por mais que A Escolha seja incrível, a Kiera Cass não respondeu a todas as minhas dúvidas. O facto é que amei este livro e encantei-me com o final, mas ainda assim observei vários pontos que falharam no decorrer da história. Alguns podem concordar, outros irão discordar, mas senti que em muitos momentos a autora deixou de explicar e justificar certas ações tomadas pelos protagonistas, ou de detalhar com mais profundidade o luto e as guerras políticas relatadas no decorrer da trama, e até mesmo (o que de facto mais me incomodou) preferiu usar a morte como uma aliada na resposta de perguntas que ela não soube e/ou não teria tempo para explicar. Então, sim, eu não achei o livro perfeito, mas confesso que mesmo assim emocionei-me, envolvi-me e apaixonei-me por esta história. E essa é a grande questão da escrita da Kierra Cass, ela pode não ser perfeita quando comparada com a narrativa de outros autores distópicos, mas ela é tão emocionalmente intensa e envolvente que os pormenores passam despercebidos e tornam-se irrelevantes. Em suma, tudo o que realmente importa é com quem o príncipe fica e como essa escolha influencia a estrutura do seu governo.
Sem dúvida um dos pontos altos deste livro foi a distopia. Como já disse, nos outros volumes o foco estava mais direcionado ao romance e a convivência das participantes de A Seleção, contudo em A Escolha a trama torna-se mais ousada e ganha uma densa carga de ação. Foi surpreendente o rumo tomado pela autora, a sua solução foi rápida e logo no começo da história se viu isso, sendo desenvolvida aos poucos e com o auxílio de novas personagens extremamente importantes para o desfecho final da obra. E o mais admirável é que a America, a nossa personagem principal, ainda com as suas limitações pode participar desta batalha política. Aqui, saliento para o facto de que a jovem não pode ser comparada com as raparigas distópicas criadas ou condicionadas para a batalha; a America é dona de uma personalidade forte e de um coração bondoso que se compadece pelos mais necessitados, contudo ela tem consciência das suas privações e ajuda da melhor maneira que pode. Assim, a narrativa tem ação, mas de uma forma delimitada a quem está dentro de um castelo, rodeada de segredos, muros e deveres políticos. O que, confesso, deixa tudo mais estranho.
"Antes, tu eras apenas a rapariga que gritou comigo no nosso primeiro encontro. Esta noite, tu viraste a rapariga que não tem medo dos rebeldes."Outro ponto importante e envolvente da trama é o romance. Quem é que não torce pela America e pelo Maxon? Eu sempre tive a certeza que eles ficariam juntos, mas o que eu senti lendo A Escolha quase me levou à loucura. Não tem como ter a certeza com tantas intrigas, mentiras e guerras, e a Kiera Cass destrói o nosso coração tantas vezes, só para reconstruí-lo logo em seguida. Por isso a trama é tão intensa, porque ela é variante e inconstante, como o amor jovem e recém-descoberto é. Eu continuo extremamente apaixonada pelo Maxon, mesmo que ele me irrite um pouco neste livro, e a America reconquistou o meu coração mesmo diante de tantas mentiras - porque, sério, eu não entendo o medo que algumas protagonistas têm da verdade, custa contar tudo logo de uma vez?! Então novamente, não se trata de um romance ou de uma história perfeita, mas sim de uma narrativa envolvente o suficiente para nos fazer mergulhar de cabeça, sem medo de nos deixar apaixonar.
No geral foi um belo final, digno de choro e sorrisos idiotas. E mesmo que eu ainda ache que a autora tenha pecado em algumas explicações, não mudaria a alegria gerada pelo último capítulo, nem que me pagassem um milhão de euros. Foi tudo tão incrivelmente surpreendente e romântico que vai deixar saudade. Muita saudade.
"(...) quanto estamos juntos, sinto que sou a America. Não uma casta ou parte de um plano. Também não o vejo como alguém distante. Ele é apenas ele, e eu sou apenas eu."
"(...) quero tudo contigo, America. Quero os feriados e os aniversários, as épocas corridas e os finais de semana preguiçosos. Quero manchas feitas por dedos sujos de creme de amendoim na minha mesa de trabalho. Quero piadas internas, brigas e tudo o resto. Quero uma vida contigo."Em resumo:
O mundo pós guerra foi divido em castas, conforme a posição social, o quão rico se é e qual é a sua real vocação. E todas estas castas são governadas pela família real de Illéa. E como de costumo, quando o herdeiro do trono completa a maioridade, ele precisa casar. Mas, com o intuito de manter o povo fiel, o próximo rei ou rainha casa-se sempre com um plebeu. Só que para isso acontecer, é feita a Seleção.
No caso, o príncipe herdeiro é Maxon e ele precisa escolher entre as 35 raparigas de diversas castas, com qual delas quer se casar. É claro que nada é tão simples, não é só a opinião de Maxon que conta, são diversas provas, a opinião do povo e a interferência do Rei...
Mas, em A Escolha, Maxon já passou por tudo isso, agora são apenas quatro raparigas, America, Kriss, Celeste e Elise, e ele precisa escolher entre elas qual será a próxima princesa de Illéa.
É claro que America Singer, a nossa protagonista, é a favorita de Maxon, mas ela também tem um antigo relacionamento com Aspen, que detalhe: Maxon não sabe. E agora Aspen também é guarda do castelo e o coração de America esta dividida entre eles e ela precisa (e quer muito, mas muito mesmo, porque ela pede isso a toda a hora) de tempo para decidir o que quer da vida.
Mas, Maxon precisa decidir a sua vida, esta é a única chance que ele tem de ser feliz, ou não, e o facto de America estar indecisa quanto ao que quer da vida faz com que ele comece a prestar mais atenção nas outras selecionadas.
E essa pessoa é Kriss, a favorita do povo e a personificação da princesa perfeita. E é a partir do momento que percebe que Maxon pode estar inclinado a escolher Kriss invés dela, é que America vai perceber que precisa decidir se ela quer sair da competição e esperar por Aspen. Ou, deixar de lado todas as suas duvidas e incertezas e realmente lutar por Maxon e assumir a sua posição como monarca de Illéa.
"- Podes partir o meu coração. Mil vezes, se desejares. Sempre foi teu para magoares como quiseres."
Sobre este livro, então, eu não posso falar muito pois como eu sou #TeamMaxon assumida... nunca se sabe a hipótese de eu colocar aqui um grande spoiler.
Enfim, vamos falar de America, pois a America é uma pessoa revoltante, extremamente complexa e irritante. Quem aqui leu os livros anteriores e que ficou com raiva dela pela indecisão e a falta de atitude... Só uma coisa a dizer: PIORA, e muito. Não na parte de indecisão, pois ela começa o livro já com a certeza de com quem ela quer ficar, mas a falta de noção é algo visível, mas apesar de tudo, ela torna-se uma personagem adorável quando coloca a vida por quem realmente quer.
Vamos ter aqui também muito mais sobre os rebeldes e ataques mais frequentes do pessoal que quer a destruição das castas, e America vai estar no centro disso.
Vamos conhecer um pouquinho mais sobre as outras selecionadas, principalmente Kriss, ela vai estar bem mais próxima do nosso amado príncipe e também de Celeste, a mais decidida e competitiva entre as selecionadas, que vai estar um pouco mais próxima de Aspen. Então, quando America, vê os seus dois homens tomando os seus rumos, sem ela por sinal, então enfim, ela vai tomar uma atitude.
Já Aspen, bem, ele continua tão insignificante quanto antes, uma personagem que não adiciona muito, mas que vai ser bastante ativo na trama.
E o mais importante de todos, vamos ter Maxon, o príncipe mais encantador de todos os tempos. Este sim vai estar bastante diferente do que estamos acostumados, ele vai estar sombrio e bastante decidido a conseguir a sua princesa, mesmo que ela não seja a America. Ele também vai estar estabelecido na sua posição de futuro governante. É visível o crescimento emocional e da personalidade da personagem. Maxon vai ser o centro de tudo em A Escolha, então, para quem é do #TeamMaxon, segurem os corações.
Também está perceptível o crescimento de Kiera Cass como escritora. Mas, eu particularmente achei o final um tanto quanto apreçado apressado. Imaginem quase esperar quase 3 anos, para saber qual seria a escolha de Maxon e no final ter o casamento resumido em um capítulo e sem lua de mel, é revoltante. Mas, não que falte algo, o livro termina bem e com quase todas as pontas amarradas, a não ser, é claro, a situação dos rebeldes, que é uma parte da trama pouco desenvolvida também, e que deixa o leitor bastante curioso e no final, sem uma resposta.
Eu sei que estou a estender-me demais, mas vamos falar um pouco sobre o livro físico. Perfeição, é a palavra que define. A capa é maravilhosa, e o tom branco é perfeito para esta ansiedade sobre quem vai ser a noiva. A diagramação também está impecável, sem erros de revisão aparente, fonte agradável para leitora e páginas amareladas.
Enfim, eu preciso deixar claro que, indiferente do final ser do meu agrado ou não, coisa que eu não posso dizer, vamos ter um casamento lindo, que de um modo ou de outro, vai ser bom para todo o mundo.
Boa leitura!
Até ao próximo post!
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