sábado, 28 de maio de 2016

Resenha: American Horror Story, Coven (3ª Temporada)


American Horror Story é uma das minhas séries favoritas. Não sei se é porque sou fascinada por este clima de suspense/terror, ou se são os temas das temporadas. Não sei se já mencionei noutro post ou não, mas esta série é diferente das outras, pois cada temporada tem um tema e uma história diferente. Coven fala sobre bruxas e esse é um tema que me interessa muito.
Quando vi o tema, confesso que criei uma expectativa muito grande desta temporada, mas fiquei um pouco frustrada. Falarei mais sobre isso a seguir e vocês irão entender. Primeiro quero contar um pouco mais sobre a série. 


[Spoiler]


A série trata de 2 assuntos distintos que se acabam misturando na trama: as bruxas e a escravidão nos Estados Unidos. Mais de 300 anos após os tempos turbulentos de Salém, as descendentes das bruxas da época, tentam sobreviver e evitar a extinção do clã. Os acontecimentos ocorrem principalmente em Nova Orleans, onde vemos o desenrolar da trama. 

Por conta dos misteriosos ataques que a espécie tem sofrido, as raparigas que demonstram poderes especiais são enviadas para uma escola especial em Nova Orleans para aprenderem a proteger-se. Preocupada com a ameaça, Fiona (Jessica Lange), a bruxa Suprema, retorna à cidade, determinada a proteger o clã e disposta a dizimar quem aparecer no seu caminho. Bem, Fiona não é tão boazinha assim e ao assistir a temporada vocês descobrirão qual a verdadeira intenção da "poderosa chefona". 



A trama inicia-se com Zoe Benson (Taissa Farmiga), uma jovem que descobre que é uma bruxa de uma maneira triste e esquisita. O namorado morre em pleno ato sexual entre os dois e depois ela descobre que a culpa foi sua, com um poder que ninguém esperaria existir (Obs.: creio que este mesmo poder poderia ser melhor explorado na série). Então, Zoe é levada por Myrtle Snow (Frances Conroy), à Academia para Excepcionais Jovens Raparigas da Madame Robichaux, uma instituição localizada em Nova Orleans que acolhe jovens bruxas na tentativa de ajudá-las a controlar os poderes e desenvolver as aptidões. 
A Academia é dirigida por Cordelia Foxx (Sarah Paulson), filha da bruxa suprema Fiona Goode (Jessica Lange). Não preciso comentar que as duas desenvolveram os seus papéis de maneira magistral. Virei fã destas atrizes. O final para as duas não foi muito o que eu aguardava, mas foi interessante e respondeu às minhas expectativas. Sinceramente eu não esperava o final preparado para Cordelia, mas confesso que gostei e foi merecido.  


Já na nova casa, Zoe conheceu outras três bruxas, Madison Montgomery (Emma Roberts) uma pop-star que foi mandada para esta academia na tentativa de controlar os poderes autodestrutivos, Queenie (Gabourey Sidibe) uma ex-atendente de fast food e Nan (Jamie Brewer) uma jovem que parece ser comum mas é tratada como diferente pelas outras pessoas.


Este é o núcleo principal e tudo na série acontece em torno destas personagens. Há algo bem interessante em Coven. A série resgatou duas personagens históricas do passado escravo de Nova Orleans. São elas: Marie Laveau (Angela Basset) praticante de voodu dos Estados Unidos, sendo chamada até hoje de Rainha do Voodu e Delphine LaLaurie (Kathy Bates) uma socialite de Nova Orleans e suposta assassina em série, que segundo a lenda, ajudou a torturar, mutilar e matar dezenas de escravos. Na trama, a história destas duas personagens são regadas a muito ódio. LaLaurie torturou e matou o amante de Marie e para se vingar, a Rainha Voodu amaldiçoou a assassina com a vida eterna. A interacção entre estas personagens arrancar-me calafrios! 


Fiona vai fazer um passeio com as meninas e por acaso acaba por "encontrar" La Laurie, enterrada na sua prisão eterna, um caixão a 7 palmos debaixo da terra no quintal da sua antiga casa, já no século XXI. Bem, libertar a socialite não fez muito bem ao pacto de paz entre as bruxas do Clã e as bruxas praticantes de Voodu. Uma guerra começou entre os clãs e a coisa ficou feia quando os caçadores, membros do Delphi Trust apareceram. 
E esta é a trama principal de Coven. Temos outras personagens que aparecem no decorrer da série e que são apaixonantes. Personagens que nos cativam e nos fazem torcer por eles. 

Conclusão


Como falei lá mais em cima, fiquei frustrada com Coven. Eu esperava que o assunto - bruxas - fosse melhor explorado. 

Achei que em alguns momentos o tema perdeu-se e a tão esperada união das bruxas com as voodu's contra os seus inimigos em comum, os caçadores de bruxas, para a batalha pela sobrevivência, não aconteceu propriamente. Não foi explorado pelos roteiristas e ficou muito superficial. 
Por incrível que pareça, a primeira temporada causou-me mais "medo" do que esta. Pelo trailer e teaser da série, achei que ela seria assustadora, mas não foi. Isso é um problema? De maneira nenhuma! Dá para assistir muito bem. Existem alguns/poucos momentos de tensão e vontade de matar a Madame LaLaurie! Be, não sei qual o "grau de medo" de vocês, mas para o meu, não me fez perder uma noite de sono com a cara enfiada debaixo das almofadas.
Apesar de não me causar muito medo, vemos cenas bem fortes como a de Kyle (Evan Peters) ou a do minotauro! As cenas de tortura aos escravos também são de embrulhar o estômago. Temos de tudo um pouco nesta temporada!



Apesar de não ser o que eu esperava, gostei bastante da 3ª temporada. ^^



Boa leitura!
Até o próximo post!

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